Para começar de vez com a cultura

14.01.2014

Petições para não deixar morrer o Cinema Londres. Petições para o Estado português não vender os quadros de Miró. Concordo com isso tudo. Gostava que o Cinema Londres ainda existisse. Gostava que o King não tivesse fechado. Gostava de ver a exposição de Miró em Portugal. Também gostava que nos inquéritos sobre a cultura não se apontasse a falta de interesse como a principal razão para não se ir ao cinema, ou a um museu ou galeria ou ainda ao teatro, ao bailado, à opera.... Mas é isso que se passa.

Marti(r)fer(e)

10.12.2013

Ponto prévio: não vejo porque é que o Estado português deva ser dono de uns estaleiros navais. E, com ou sem privatização, os 600 postos de trabalho dificilmente seriam mantidos.

O Ronaldo dos automóveis

26.11.2013

Este é daqueles textos que se escrevem de rompante. Nem era este o assunto sobre o qual ia escrever. Mas não podia deixar de ser.

Vai acabar bem?

12.11.2013

Flor, filha de Daniel, sublinhava palavras no jornal. Sublinhava palavras como guerra, crime, pobreza. Flor, 13 anos, deixou de ler jornais. "Porquê?", perguntou o seu pai: "Já sei como acaba" (...) "não acaba bem".

600 euros?

29.10.2013

Há limites mínimos de riqueza? E há limites máximos? Há limites? Tem de haver. E não são 600 euros.

É o bicho, é o bicho!

15.10.2013

Neste país, o dia do Orçamento do Estado é um dia importante. Em poucos países há esta ânsia por este documento. Mas em quase nenhum país se deixa para esse documento, ano após ano, o desenho do nosso futuro enquanto cidadãos com direitos e deveres (cada vez mais deveres e cada vez menos direitos).

Alerta laranja

01.10.2013

Voto nas autárquicas para escolher o meu presidente de câmara e não para validar ou invalidar políticas do Governo. E, como eu, tenho a sensação que a maior parte dos eleitores fazem o mesmo. Com excepção, talvez, das grandes urbes. Se fosse um voto de aprovação ou não do Governo, PSD e CDS teriam uma derrota, conjunta, maior.

Cinemateca, uma gaiola mas pouco dourada

03.09.2013

"A Gaiola Dourada" é o filme mais visto, até agora, em Portugal. O filme não é português, embora pareça. A origem é França. E por isso não vai contar para as estatísticas do cinema português, aquelas que os operadores de telecomunicações têm falado muito nos últimos tempos para demonstrar que o dinheiro que vão pagar para a criação de obras cinematográficas é demasiado para o retorno que o cinema português tem.

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