Gaza simboliza uma monumental crise de direitos humanos e dos princípios do direito internacional, dois quadros-referência para a manutenção da paz e da segurança que mais parecem nunca ter sido acordados por Estados soberanos das Nações Unidas.
Não se espere, contudo, qualquer revolução. Bem ao invés, não faltam matérias em que, quanto a caminhos trilhados nos últimos anos, se recebe o testemunho para continuar a corrida.
No caso português é o risco da instabilidade política e nas finanças públicas que causa alguma preocupação. Nenhuma solução parece ser boa. Mas pedir aos portugueses para escolher outra vez também não parece boa ideia.
Pedro Nuno Santos estava a ficar preocupado com o risco de ficar ligado, junto da opinião pública, a uma coligação negativa com o partido de André Ventura… depois de ter andado anos a encostar o PSD àquele partido.
Agora, altamente pressionado pelos parceiros de coligação de extrema-direita, Netanyahu arrisca-se a alargar o fosso entre Israel e o seu principal apoiante, os Estados Unidos.
Se amanhã houvesse um referendo sobre a adesão de Portugal à União Europeia, como responderia a sociedade portuguesa?
Quando falamos de sistemas de pagamentos estamos a falar de uma indústria que representa, em si mesma, mais de 240 biliões de euros.
O facto de o programa da troika ter tido resultados positivos no controlo da questão da dívida é um indicador do que se poderia ter conseguido se tivesse havido uma atitude cooperante em lugar de uma atitude de desconfiança soberanista.