Cofres cheios, cabeças à roda
Discutir, o que quer que seja, com ponderação e bom senso em Portugal exige tanto recato que quase não se dá por isso.
Discutir, o que quer que seja, com ponderação e bom senso em Portugal exige tanto recato que quase não se dá por isso.
Muito por mérito do líder da oposição, assistimos na última semana a um ensaio geral da campanha eleitoral para as legislativas. O frenesim foi muito e absolutamente inútil a sete meses de distância mas permitiu-nos perder toda e qualquer esperança quanto à possibilidade de ocorrer um debate de ideias sobre o futuro do país.
Sociedade Ponto Verde aproveitou, bem, o Carnaval para informar o Ministério do Ambiente, e o povo por arrasto, que não está disponível para financiar "a entrada da concorrente na reciclagem"... É valente. Mas não depende só de bravata.
Entre a espada e a parede, os gregos preferiram avançar para a espada antes que se transformassem em pó encostados à parede.
Parece que sempre que Rui Rio e António Costa se encontram a empatia surge com naturalidade… Regionalização, disseram eles desta vez.
A Grécia está prestes a ser entregue a um partido que rejeita a solução alemã para crise das dívidas soberanas. Simplifiquemos, que recusa a austeridade.
Por estes dias celebra-se o aniversário do trigésimo dia da entronização de António Costa como secretário-geral do Partido Socialista.
Portugal tem um ex-primeiro-ministro constituído arguido sob suspeita dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal. Os comentadores discutem a maneira como foi detido.