A inteligência artificial é crítica para a generalidade das organizações porque afecta, e afectará crescentemente, as suas estratégias. A questão-chave é saber como se dá e dará essa influência, bem como saber o que fazer e quando.
Em actividades específicas, sujeitas a codificação crescente, a inteligência artificial tenderá a dominar, apesar de a ponderação final e a decisão deverem continuar a depender do elemento humano concreto.
A realidade que muda à nossa volta não é a primeira razão para um bom profissional, querendo manter a qualidade do seu desempenho, precisar de melhorar continuamente. Por outro lado, a ciência e a história têm também mostrado que, faça-se o que se fizer, é sempre possível fazer um pouco melhor.
No cerne do que ao que tudo indica vai ser a próxima vaga de mudança e desenvolvimento global está uma separação clara, e nunca vista na história da humanidade, entre os caminhos da inteligência e da consciência.
Uma vaga gigantesca de inovação e mudança social está em marcha. Não se trata apenas de mais um desenvolvimento tecnológico ou de um produto inovador. A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia genérica, a entrar numa fase crítica, com potencial para transformar a vida em sociedade.
Podes ser especialista, estar preparado e convicto, focado e determinado, até ter sorte aqui ou ali, mas, um dia, vai correr mal, não consegues. E depois, dias, meses ou anos, também não. No trabalho, num novo projecto, num passeio, num jogo de futebol, nada mais vai ser como foi. O tempo passou, o mundo mudou. Outros, com menos esforço e doutras formas, conseguem mais.
Da revolução industrial à inteligência artificial, passando pela eletricidade e pela Internet, as grandes reconfigurações da sociedade não se fazem apenas do trabalho e nas organizações, mas na dinâmica social em geral, nos efeitos planeados, e sobretudo não planeados, do impacto das novas tecnologias ou inovações.
O que não vem nos livros é o que é novo, singular, que está a fazer a diferença e ainda não foi estudado. Trata-se de conhecimento gerado pelos melhores dos melhores, no seu esforço diário de inovar, melhorar e aprender.