Foram precisos dois jogos maus para o selecionador perceber que William Carvalho e Danilo são passado e que o futuro é agora e passa por Renato Sanches e Palhinha.
"English Game" retrata as origens do futebol moderno e transporta-nos para o final do século XIX, quando o desporto era um feudo da classe alta, um jogo de cavalheiros.
Da televisão aos cafés, de um lado, há quem assuma que Fernando Santos é que sabe o que faz e veja qualquer reparo como um ataque lesa-pátria, do outro, os que criticam, os que arrasam, os que nunca gostaram dele.
Não é só Portugal a sair goleado. São 11 contra 11 e no início também ganham os alemães.
O selecionador que jogou em 4-4-2 losango nas passagens por Benfica e Sporting ignora agora a disposição tática que melhor aproveita os diamantes à disposição.
Claramente faltou ao engenheiro mais popular de Portugal a visão de chamar aos 26 eleitos um jogador que motivasse discussões de café intermináveis.
Imagine-se o que seria se Ronaldo tivesse afastado um crucifixo, seguindo a máxima de Karl Marx, "a religião é o ópio do povo".
Se fosse uma questão de concorrência, dir-se-ia que 13 seleções estão em desvantagem por estarem a jogar fora do seu país.