Trump e o cenário de risco económico global
A agenda de política económica proposta por Trump é agora a maior ameaça às economias e aos mercados em todo o mundo.
A agenda de política económica proposta por Trump é agora a maior ameaça às economias e aos mercados em todo o mundo.
Quando a inflação é alimentada por constrangimentos na oferta, o aperto monetário só por si não é a resposta.
Os Estados Unidos continuarão a colocar as suas preocupações económicas, sociais, ambientais e de segurança nacional em primeiro lugar, e a China não abandonará o seu modelo económico controlado pelo Estado. A cooperação não estará na ordem do dia. Mas tudo se tornará mais fácil se os dois países reconhecerem que as suas políticas não são assim tão diferentes nem necessariamente prejudiciais à outra parte.
Para compreender as consequências da arquitetura inacabada da área do euro, é preciso separar os últimos 25 anos em quatro períodos distintos.
Neste momento parece muito pouco provável que o nosso percurso envolva um regresso ao padrão pré-pandémico de taxas de juro nominais e reais baixas, juntamente com uma inflação igual ou inferior ao objetivo de 2%.
A combinação do aumento dos preços da energia a nível mundial e a deflação chinesa pode muito bem diminuir os lucros corporativos, enfraquecendo o investimento, e incentivar os parceiros comerciais da China a redobrarem as suas políticas protecionistas
Há muito que a política deixou de responder ao que se passa na vida real, incluindo no que respeita à economia.
Apesar da convicção generalizada de que a economia mundial se prepara para uma aterragem suave, há tendências recentes que descartam as razões para o otimismo. O mundo confronta-se com mais um ano turbulento e os decisores políticos devem lembrar-se de que uma aterragem suave de nada serve se a pista estiver sobre uma zona sísmica.