A solução, única, é o crescimento e aumento de dimensão, por fusões e aquisições, que alterem esta situação num curto espaço de tempo e coloquem as nossas empresas em igualdade de condições na competição nos mercados internacionais.
As nossas empresas continuam muito pequenas, a nível europeu, a defesa da manutenção dum número excessivo de PME, defendida pelos partidos de esquerda, é redutor, em termos de competitividade internacional.
Em grande número de situações, o trabalho misto, presencial e remoto, é, de facto, uma melhor solução do que a situação generalizada anterior, de trabalho exclusivamente presencial, tanto para os quadros empresariais, como para as próprias empresas.
Assistimos ao desaparecimento das empresas mais inovadoras e de maior dimensão, mais preparadas para a competição internacional, e capazes de remunerarem adequadamente os nossos jovens quadros, saídos das nossas universidades.
Precisamos que a comunidade técnica e científica, a única capaz de dar resposta a este enorme desafio da humanidade, desenvolva, rapidamente, centrais nucleares mais pequenas, mais seguras, mais baratas e mais rápidas de montar e pôr em funcionamento.
A PT resultou da visão, sonho e ambição de dois grandes portugueses: Joaquim Ferreira do Amaral, ministro das Obras Públicas e Eurico Cabral da Fonseca, Presidente da CN – Comunicações Nacionais, “holding” que englobava as participações do Estado em todas as empresas de telecomunicações.
Se olharmos com frieza e distanciamento para este processo, verificamos que nunca houve uma reflexão séria, aprofundada e estruturada sobre o papel do sector empresarial do Estado, no desenvolvimento do país.
Esta postura dos políticos, nacionais e locais, está na base do empobrecimento do país, no seu todo, afastando-nos, cada vez mais, dos padrões de vida dos países do Norte da Europa.