Chutar à baliza
Os estados devem salvar empresas cujo colapso afeta todo o sistema, mas têm de ter instrumentos para assegurar que a situação não se repete.
Os estados devem salvar empresas cujo colapso afeta todo o sistema, mas têm de ter instrumentos para assegurar que a situação não se repete.
A economia torna-se digital com a incorporação massiva de tecnologias de produção, comercialização e distribuição de produtos e serviços, de forma transversal aos diversos setores de atividade. Esta mudança requer uma agilidade, capacidade criativa, de risco e de inovação que as administrações públicas simplesmente não têm.
Os metaversos não são jogos online. São realidades digitais alternativas que muitos milhões de pessoas vão passar a “habitar”, com as suas múltiplas possibilidades, mas também uma escassez emocional resultante da desumanização das relações sociais.
O “homo economicus” da era industrial, de pensamento linear, está também num processo evolutivo. O seu desafio é porventura o mais difícil: tem de conseguir conciliar a velha ficção do “dólar” com a nova realidade social.
Não é a ansiedade de falhar um concerto que esgotou, ou de não ter comprado ações da Amazon a tempo, mas uma incapacidade de retomar a simples normalidade. De avançar de forma firme por este terreno irregular, de cumprir objetivos acessíveis.
Se uma tecnologia se desenvolve da tecnologia que lhe antecede, a próxima etapa será as máquinas construírem máquinas melhores, através de soluções de inteligência artificial.
Seja no apoio a decisões políticas, na pressão à economia, na construção de audiências ou na evolução dos hábitos de consumo, ganha quem entender mais depressa qual o momento e conteúdo adequados.
Os benefícios mais referidos do trabalho remoto são a flexibilidade na organização de tarefas, menos tempo de deslocações, menos custos em transporte, alimentação e por vezes na renda e mais tempo com a família.