Agora entram as máquinas partidárias
Teremos mais três semanas de ruído em que importa pouco o que dizem os partidos e mais o que conseguirão mobilizar de apoio popular.
Teremos mais três semanas de ruído em que importa pouco o que dizem os partidos e mais o que conseguirão mobilizar de apoio popular.
O modelo dos debates e o tempo reservado a cada intervenção limita a possibilidade de aprofundar os assuntos ou de evidenciar as incoerências das propostas dos adversários.
O voto popular não se explica facilmente, mas sou daqueles que entende que o povo português tem sempre razão.
Todos os dias surgem novos casos que contribuem para alimentar uma fogueira que tudo queima, consome e destrói.
Prometer tudo a todos não parece ser boa ideia. Como diz o ditado, o pobre desconfia. Mas os nossos líderes não querem saber da sabedoria popular.
A figura do deputado enquanto representante do povo eleito para o Parlamento é uma “fraude”. Nem o povo o elege nem ele o representa. Bastará perguntar a um eleitor normal o nome de dois deputados eleitos pelo seu círculo eleitoral.
Pedro Nuno Santos, agora na versão líder dos socialistas, aparece cheio de energia a tentar mostrar o contrário da imagem que temos dele. Quer agora parecer confiável, fazedor, conciliador e, especialmente, moderado.
O período eleitoral em que já estamos a viver é o palco ideal para que as “virgens” apareçam e nos venham prometer um mundo que sabemos não existir.