Os tempos da política
Os próprios políticos apropriaram-se deste tempo rápido para captar eleitores, privilegiando o momento em detrimento do médio prazo.
Os próprios políticos apropriaram-se deste tempo rápido para captar eleitores, privilegiando o momento em detrimento do médio prazo.
A governação de Montenegro será assolada por ventos contrários. Os corporativos e sindicais, que pressionam a despesa pública, e os da supervisão, que exigem prudência orçamental.
A Europa não pode ficar dependente dos Estados Unidos nem à mercê da Rússia. A força da UE como bloco com peso à escala global tem de ser transversal e passa, igualmente, por ter um política de defesa comum. Sem este pilar, a UE limita-se a ser um mero figurante num palco dominado por protagonistas.
A Fosun tem vindo a passar a mensagem de que uma saída do BCP é apenas um “plano B”. O segredo é alma do negócio e este não foge à regra, o que significa que antes de serem A todos os planos são B.
A terra dos “comunistas” transformou-se em três anos num antro de “fascistas”? E o povo que José Afonso fulanizou como rosto da “igualdade” passou a ser uma cambada de xenófobos? Parece demasiado simplista, certo?
O que vemos, em vésperas de formação de um novo Governo, é o habitual desfile de pedidos avulsos. Cumpre-se uma tradição que acompanha a constituição de cada novo Executivo, independentemente da sua cor política.
Os melhores estarão disponíveis para a baderna que se avizinha nos próximos meses? À luz do que se sabe hoje afigura-se improvável que tal aconteça.