A escolha de Israel
É certo que Israel nunca perderá a guerra, mas é igualmente certo que, mantendo o caminho agora escolhido por Benjamin Netanyahu, nunca conquistará a paz.
É certo que Israel nunca perderá a guerra, mas é igualmente certo que, mantendo o caminho agora escolhido por Benjamin Netanyahu, nunca conquistará a paz.
A estratégia de Luís Montenegro vai ser a de vitimizar-se, apontando à oposição responsabilidades pelas medidas que a geometria política do Parlamento o for impedido de concretizar. À semelhança do que fez, com sucesso, Cavaco Silva. Lembra-se?
Nesta chegada a São Bento, Luís Montenegro conduzirá o Governo numa estrada larga e de boa visibilidade. O desafio está em aproveitar esta vantagem inicial, tornando-a duradoura, evitando que a estrada se transforme numa rua sem saída.
Ao colocar-se à margem de qualquer entendimento com o futuro primeiro-ministro, Luís Montenegro, o presidente do Chega está a desbaratar o capital de confiança que lhe foi entregue, transformando-o apenas num instrumento de oratória trauliteira.
Os próprios políticos apropriaram-se deste tempo rápido para captar eleitores, privilegiando o momento em detrimento do médio prazo.
A governação de Montenegro será assolada por ventos contrários. Os corporativos e sindicais, que pressionam a despesa pública, e os da supervisão, que exigem prudência orçamental.
A Europa não pode ficar dependente dos Estados Unidos nem à mercê da Rússia. A força da UE como bloco com peso à escala global tem de ser transversal e passa, igualmente, por ter um política de defesa comum. Sem este pilar, a UE limita-se a ser um mero figurante num palco dominado por protagonistas.
A Fosun tem vindo a passar a mensagem de que uma saída do BCP é apenas um “plano B”. O segredo é alma do negócio e este não foge à regra, o que significa que antes de serem A todos os planos são B.