A revolução silenciosa na política económica

02.03.2021

A pandemia apresenta uma oportunidade para uma discussão pública aberta dessas questões. Espera-se que este debate substitua o sistema de acordos entre pessoas com informação privilegiada e entendimentos subterrâneos que moldaram a nossa sorte económica - ou infortúnio - por muito tempo.

O Brexit era inevitável?

28.01.2021

O principal requisito das democracias de hoje é conceber uma combinação bem-sucedida de localismo e o controlo centralizado necessário para o crescimento económico sustentado e igualdade tolerável de condições. Talvez haja uma forma de a Europa o fazer. O que o Brexit mostra é que ainda não sabemos qual é.

Policiamento da verdade na era de Trump

22.10.2020

Talvez a melhor abordagem seja simplesmente aplicar às plataformas de redes sociais o princípio da ordem pública de que é uma ofensa incitar o ódio racial.

O mito do efeito de exclusão

03.09.2020

Um sistema económico orientado para o mercado que colapsa periodicamente e em que não há responsabilização política é simplesmente perigoso demais.

A economia e a guerra cultural

20.08.2020

A virulência do atual surto de guerra cultural reflete, em parte, a falta de notícias alternativas: os meios de comunicação social não podem viver apenas da pandemia - e o andamento normal da economia, da política e dos assuntos internacionais está suspenso. A "cultura do cancelamento" certamente que não teria a atenção de que foi alvo se houvesse mais (e mais importantes) notícias.

Rumo a uma nova Constituição Orçamental (IV)

31.07.2020

A noção de que as economias tendem naturalmente para o pleno emprego encerra uma certa ortodoxia que os acontecimentos já deveriam ter, por esta altura, desacreditado completamente.

Rumo a uma nova Constituição Orçamental (III)

30.07.2020

Se a criação de dinheiro não estiver associada à criação de oportunidades na economia real, a maioria da liquidez fornecida pelo banco central acabará no setor financeiro – exatamente como aconteceu após a crise de 2008.

Rumo a uma nova Constituição Orçamental (II)

29.07.2020

A ortodoxia prevalecente baseia-se em duas premissas supostamente axiomáticas: a de que o investimento público é uma forma de desperdício, devendo por isso ser minimizado; e a de que as economias de mercado têm uma tendência espontânea para alcançar o pleno emprego (definida como taxa de desemprego "natural").

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