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31 de Maio de 2020 às 14:00

A automação e o livre arbítrio dos seres humanos

Independentemente de quão rápidos, baratos e eficientes sejam os robôs, estes não conseguem compensar a ambição, desejo, necessidades e ambição dos seres humanos que, em última análise, impulsionam a oferta e a procura. Foi por isso que, quando a crise surgiu, os governos não se apressaram a financiar a automatização de modo a reabrir as fábricas sem trabalhadores humanos. Em vez disso, concentraram-se em pôr dinheiro nos bolsos das pessoas e em dar-lhes a capacidade de poderem continuar a exercer o seu livre arbítrio.

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Amartya Sen, laureado com o Prémio Nobel da Economia, definiu o livre arbítrio dos seres humanos como "aquilo que uma pessoa é livre de fazer e de concretizar na procura de quaisquer objetivos ou valores que considera importantes". Numa altura em que crescem os receios em torno da inteligência artificial e da robótica como potencial destruidora de empregos, a crise

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