Querem negar a Cavaco Silva o que nunca negaram a mais nenhum outro Presidente: o direito a manter a sua intervenção cívica. Que estranha imagem de pluralismo. Que pobre conceção de democracia.
As avaliações externas, como tem sido amplamente difundido, ajudam a medir os conhecimentos que os alunos adquiriram ou não no seu percurso escolar. Mas não só. São estas avaliações que nos permitem saber se o sistema está, de facto, a funcionar bem e se as escolas estão a cumprir o seu papel.
O Presidente da República fez um aviso ao Governo para que arrepiasse caminho e fizesse aquilo para o qual está mandatado: governar. Resta saber se, nove meses depois de ter entrado em funções, o Governo começará – de facto – a fazê-lo.
O Governo não tem estado à altura do que seria exigível, sobretudo porque é quem mais precisa que tem sido negligenciado. É sobre esta espiral de pobreza que todos temos de falar.
Portugal é, atualmente, dos 38 países da OCDE, o que tem a taxa máxima de IRC mais elevada e é o 3.º pior país no “ranking” de competitividade fiscal.
É fundamental diversificar e flexibilizar a oferta formativa, permitindo o acesso e a frequência do ensino superior por parte de quem está já inserido no mercado de trabalho.
Há meses que os efeitos da inflação se fazem sentir nos bolsos dos portugueses. Agravada pela guerra, a subida galopante do preço de bens essenciais tem trazido grandes dificuldades, em especial, para as famílias mais pobres.
Em causa está o aprofundamento das desigualdades que separam, de forma cada vez mais acentuada, quem tem meios para encontrar outras alternativas e quem não tem. Conseguirá Sérgio Figueiredo explicar isto ao Ministro?