As despesas do Estado não existem!
O Estado não é um ente físico. Não existe enquanto entidade que por si consome. No final, são sempre pessoas. E são outras entidades igualmente com pessoas no seu reduto final. O Estado é um intermediário.
O Estado não é um ente físico. Não existe enquanto entidade que por si consome. No final, são sempre pessoas. E são outras entidades igualmente com pessoas no seu reduto final. O Estado é um intermediário.
As democracias não se autoalimentam. Sem criarem bem-estar, os populistas e os autocratas têm o seu caminho livre. Em 50 anos, a nossa democracia não foi capaz de responder a esta ambição. Ficou muito longe do desenvolvimento desejado.
No PS, a unidade é um mito. Mas a diversidade já não é capaz de moldar o provir. Neste caminho, virá a decadência do próprio partido. Inexoravelmente.
Nos gestores, a "incerteza" é, porventura, a palavra que melhor caracteriza o próximo ano. Alguns como ameaça do futuro. Outros como desafios na normalidade dos tempos atuais. O risco e a incerteza são elementos reais da vida empresarial. E a incerteza é única certeza sobre o futuro.
Temos agora a nova Aliança Democrática. Mais do que a racionalidade dos mandatos, contarão algumas perceções positivas. Primeiro, a perceção da coisa em si. Desvanece-se a perceção ainda negativa do PSD austero da Troika.
Entre 2003 e 2022, a taxa de risco de pobreza no nosso país, depois de transferências relativas a pensões e transferências sociais, reduziu de 20% para 17% da população. Caminhámos no bom sentido. Mas muito insuficientemente.
Temos todos que estar no lado da democracia. Não podemos sequer admitir que podemos ser confrontados com absolutismos judicialistas. Há que pensar. Porque em liberdade tudo tem limites.
O país entrou num círculo vicioso e trágico. Metade dos eleitores terão mais de 50 anos de idade. E as propostas políticas dirigem-se para estes grupos mais conservadores e para os seus interesses imediatos. Não se apresentam medidas de crescimento. E objetivos desafiantes.