Procurar no orçamento opções governativas de fundo, é dar importância desmesurada ao dia a dia e à espuma dos dias. Alimenta-se o espaço de ruído mediático e justifica-se a instabilidade do quadro institucional.
Num momento em que por todo o lado se debatem os impactos do teletrabalho e, como o revelam múltiplos estudos internacionais, os efeitos sobre a produtividade são, no mínimo, controversos, surpreende o anúncio e a insuficiente justificação – tanto quanto é do meu conhecimento – sobre o seu real alcance.
Há muito que as autoridades governamentais e monetárias abandonaram a ortodoxia no que respeita às políticas económicas. A tecnologia e a sofisticação da informação trouxeram a capacidade para atuar capilar e cirurgicamente. Os estímulos são colocados mais próximos do efeito final politicamente desejado.
Discutir a tributação é muito mais que uma simples alternativa de taxas de imposto. É, antes do mais, discutir o Estado que queremos. Não do seu poder, porque mesmo nas economias mais liberais os mercados têm de se submeter à soberania da política e vontade popular.
Agora que o Papa regressou a casa e vai ficar, de novo, longe da vista, que a sua mensagem não esmoreça, permanecendo uma voz firme no nosso coração!
Se estivermos atentos, ouvimos frequentemente os empregadores - especialmente nos pequenos negócios - a queixarem-se das dificuldades em encontrar força laboral para servir, como desejariam, a clientela.
A perda de poder de compra por cada ponto percentual de subida na taxa é muito grande, como o têm demonstrado à exaustão os múltiplos artigos de análise e opinião publicados na imprensa diária.
O valor pago para retirar as emissões antigas do mercado terá sido de cerca de 900 milhões de euros. O valor recebido com as novas emissões terá sido da ordem dos 600 milhões de euros. Ou seja, no imediato, houve pressão sobre a tesouraria de mais de 300 milhões de euros.