Diz António Costa que “seria um péssimo sinal” a União Europeia condicionar um acordo de investimento com Pequim, a prévia negociação com Washington e, assim, em nome da autonomia estratégica dos 27, ignora a dimensão política do compromisso com a República Popular da China.
Joe Biden prometeu retaliar contra o maior ciberataque aos Estados Unidos de que há notícia e joga a credibilidade da sua presidência no que definiu como um "aviso aos nossos adversários".
A iminência de um Natal desolador e de um Brexit sem acordo com a União Europeia agravar a crise provocada pela pandemia contribuiu para a hesitação de Boris Johnson em impor medidas drásticas quando 62% das infecções registadas em Londres entre 2 e 9 deste mês eram já provocadas pela nova variante.
No Brexit está também em jogo a manutenção dos seis condados no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda criado em 1801 e imposto por Londres à maioria católica.
Condicionar o acesso a fundos comunitários por eventuais atentados ao “Estado de direito” significa, efectivamente, na actual correlação de forças entre os 27, uma mera ameaça para pressionar sobre Varsóvia e Budapeste.
A colaboração de Israel na captura ou eliminação de militantes da Al-Qaeda procurados pela justiça norte-americana tem sido pontual e, nesta operação, a Mossad acedeu a pôr à disposição de Washington a sua rede de agentes, mercenários e infiltrados no Irão.
A segunda volta para eleição de dois senadores pela Geórgia, a 5 de Janeiro, decidirá se os republicanos conservam a maioria no Senado, onde tinham 53 lugares, ou se o Partido Democrático conseguirá alcançar os 50 mandatos que permitirão a Kamala Harris desempatar votações.
A reacção de Trump à derrota e as lutas pela reorientação estratégica do Partido Republicano não vão ser coisa bonita de se ver e prometem complicar ainda mais os anos de Biden na Casa Branca.