A notícia que PSD e CDS-PP vão recriar para as eleições de março (e para as europeias de junho) a Aliança Democrática (AD) deixou os restantes partidos de direita com assento parlamentar em polvorosa. E, por motivos diferentes, IL e Chega têm motivos para se preocupar.
O PS não vai ter um caminho fácil para reconquistar a confiança da maioria do eleitorado. Mas, em rigor, o PSD também não. A clarificação das águas no PS e a mudança de ciclo e de gerações pode ser o fator diferenciador, que pode transformar uma crise numa oportunidade.
Uma sociedade dividida nunca foi sinónimo de paz social, progresso e harmonia. Será triste que, em Portugal, esse seja o legado que a classe política quer deixar aos portugueses, em vésperas de celebração da liberdade duramente conquistada.
Em Portugal, há 120 mil estudantes que procuram uma casa para viver. E há 500 mil seniores que vivem sozinhos. Partindo desta premissa, a Meo juntou várias associações e parceiros que se uniram no propósito de dar resposta a duas necessidades prementes.
As sondagens, na política, são um instrumento para que governo e oposição tentem, na medida do possível, auscultar os estados de alma dos eleitores e corrigir (ou aprofundar) determinado rumo. Quando há eleições à porta, as sondagens assumem especial relevância porque, supostamente, podem levar a perceções erradas, condicionar o eleitorado, levando-o a mudar comportamentos e sentido de voto à última da hora.
Sei que, por diferentes razões, 1979 não é 2024. Mas, por este andar, temo que a direita, a 10 de março, olhe para os resultados e veja o erro que cometeu. Ainda vão a tempo.
A perceção de que Pedro Nuno Santos será o novo homem-forte socialista estava toda lá no início da noite de segunda-feira, dia 13: não apenas no discurso e na pose de Nuno Santos, nos avisos dados, interna e externamente, mas acima de tudo na presença e nas caras dos socialistas presentes no Rato.
Mas se, de repente, nada de criminalmente relevante for apurado, o líder do PS poderá, se assim o entender, assumir-se como o candidato natural socialista a Belém.