Se a juventude soubesse
Do lado do desabafo está a idade, o acumular de experiência e conhecimento, mas de quem já não tem a energia de outrora nem a sensação de imortalidade dos 20 anos. Sabe, talvez, mas já não pode.
Do lado do desabafo está a idade, o acumular de experiência e conhecimento, mas de quem já não tem a energia de outrora nem a sensação de imortalidade dos 20 anos. Sabe, talvez, mas já não pode.
Por um lado, muita gente não está de facto a viver esta crise global como a crise grave, que por todo o lado se anuncia. Por outro lado, não pode deixar de constatar-se a emergência e um novo quadro cultural e geracional que, entre outros aspectos, redefinirá radicalmente a noção de sucesso profissional e social.
Acreditar em teorias da conspiração, fake news e histórias infundadas, para muitos, é ser especial, é ser diferente. É uma porta de saída para a complexidade e ambiguidade do mundo. Por outro lado, quanto mais estudos e melhor formação escolar uma pessoa tiver, menos acreditará naquelas histórias.
Uma das reacções usuais à incerteza é a paralisia – não agir, por medo ou excesso de análise, ou ambos. Três aspectos, importantes no dia-a-dia profissional, são essenciais numa resposta eficaz: a urgência, a decisão e a liderança. Trata-se de três perspectivas sobre um mesmo fenómeno: o agir que faz a diferença.
O gigantesco e o ínfimo, num oceano de dados em contínuo, constituem o novo paradigma económico e militar.
No online, a comunicação é um caudal de imagens e de sons em actualização permanente. Para ficar na mesma, onde estou e quem sou, é preciso clicar, actualizar, reagir, ver de novo. No entanto, e paradoxalmente, neste ambiente imagético, o texto, breve e sintético, tornou-se uma vantagem.
Uma das maiores mudanças da transformação digital em curso é a forma como as gerações mais novas estão atentas e actuam no dia-a-dia. Em geral, quanto mais novo, mais internet e mais emocionalidade. Em geral, também quantos mais estudos e rendimento uma pessoa tiver, mais usará a Internet.
A comunicação grupal, quer presencial quer digital, parece sincronizar de alguma forma os cérebros e as emoções das pessoas envolvidas. Em causa parecem estar não apenas mecanismos linguísticos e culturais, mas também mecanismos biológicos.