A arte de cometer erros bons
Ou como diria o meu Tio Olavo: “A criatividade só existe quando nos dispomos a cometer muitos erros. A arte é saber depois quais erros devemos manter”.
Ou como diria o meu Tio Olavo: “A criatividade só existe quando nos dispomos a cometer muitos erros. A arte é saber depois quais erros devemos manter”.
O que vemos no ecrã é a saga de um grupo de personagens que não vivem as vidas que sonharam e que vão descobrir que vivem as melhores vidas possíveis, pois estas são as vidas de agora, são as vidas que importam.
A premissa é brilhante: e se um dos melhores chefs do mundo fosse trabalhar numa tasca que fosse uma verdadeira pocilga, onde todos os colaboradores fossem desmotivados, sem formação, sem senso de hierarquia, nem qualquer outro interesse no emprego além da (péssima) remuneração?
O Brasil tornou-se num imenso laboratório a céu aberto para testar o fascismo 2.0, o fascismo das coisas, o fascismo 5G. Trata-se de uma nova (e eficiente) forma de dominar a mente de boa parte de uma sociedade.
A cada história descobrimos que quanto mais o ser humano tenta ter controlo do seu destino, mais se atrapalha. Brincar de Deus é doloroso para quem não passa de um simples mortal.
Perder contemporâneos significa perder também um pouco de nós mesmos. O mundo nunca fica melhor com menos pessoas talentosas e generosas em partilhar os seus talentos.
Uma das ações mais eficientes de Bolsonaro foi provocar um apagão de dados e estudos sociais. O Brasil é hoje um país onde nada funciona direito, ninguém confia em ninguém e todos apenas imaginam o que vão encontrar debaixo do tapete quando o atual inquilino do Palácio do Planalto de Brasília for posto para fora.
Afinal, fingir, simular e adiar são três dos verbos que mais temos prazer na conjugação. Mas proponho, pois, o exercício de encontrar outras e melhores palavras. Até porque tenho a ideia de que só com números não vamos lá.