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A arte de governar à vista

18.04.2024

O Governo aposta num forte arsenal para estar bem preparado para eventuais eleições antecipadas. Mas tropeçou logo com uma trapalhada comunicacional sobre a baixa de IRS, uma medida que tem impacto nos contribuintes, mas do qual só tem uma pequena parte do mérito. Mas isso são detalhes que podem ser esquecidos se não forem repetidos. O problema é que ao querer ser tão popular no início limita a ação governativa a médio prazo, porque os recursos são escassos. Com navegação à vista nunca se atravessam oceanos.

Não é namoro, é interesse

11.04.2024

Antes da apresentação do Programa do Governo, Pedro Nuno Santos mandou uma carta a Luís Montenegro, que obteve resposta. Mas não é a canção do namoro cantada por Sérgio Godinho, é puro interesse político e calculismo.

A ilusão dos cofres cheios

04.04.2024

O legado deixado por Fernando Medina do excedente orçamental criou na campanha eleitoral uma onda de leilões de promessas. Agora que o novo Governo tomou posse, Luís Montenegro fez bem em desmistificar essa ilusão. Até porque o dinheiro do Estado financiado pelos contribuintes é finito e as expectativas tendem a ser infinitas.

A nova novela de três protagonistas

28.03.2024

A novela de eleição do presidente da Assembleia da República foi apenas o primeiro capítulo do novo ciclo político em que em vez do bipartidarismo há três blocos importantes no parlamento. Luís Montenegro mostrou que prefere acordos com o PS do que alianças com o Chega. Mas o Chega pode ganhar com este ostracismo dos dois maiores partidos e continuar a captar o voto de protesto. O jogo de xadrez político vai ser muito interessante e quem perder pode tornar-se insignificante no futuro.

E agora, Luís?

21.03.2024

Os eleitores pronunciaram-se e o Presidente da República já indigitou o novo primeiro-ministro. Cabe a agora a Luís Montenegro constituir um Executivo que crie condições de estabilidade e desenvolvimento do país. Os desafios são muitos, mas o Governo vai contar com um período de estado de graça e recebe uma herança de cofres cheios.

Governo minoritário em regime tricéfalo

15.03.2024

Entramos num novo ciclo político. O furacão Ventura arrasou o bipartidarismo e inicia um regime tricéfalo. O novo Governo de Montenegro será minoritário, terá de negociar as medidas que precisam de passar no Parlamento, mas isso não significa que tenha vida curta. Quem apostar numa queda rápida do novo Executivo pode perder a aposta.

Novo ciclo político

08.03.2024

O povo é quem mais ordena e domingo vai escolher a composição do parlamento para próxima legislatura. De acordo com as sondagens publicadas, é possível uma viragem à direita, mas ainda há muitos indecisos, o que torna as previsões arriscadas. O fundamental é que domingo à noite haja a certeza de uma solução governativa estável.

A ilusão da almofada de Medina

29.02.2024

As eleições deste ano decorrem numa conjuntura inédita, num tempo em que o Estado apresenta excedente orçamental. Mas este registo pode ser sol de pouca dura se os partidos seguirem as promessas de mais gastos permanentes e menos cobrança de impostos. Se cumprirem com o aumento da despesa, obviamente vão falhar na outra promessa.

Porta para o Bloco Central

23.02.2024

Nas eleições mais imprevisíveis da democracia a solução de governabilidade é o assunto mais relevante. Pedro Nuno Santos abriu a porta da solução do Bloco Central, na eventualidade de perder. Sem reciprocidade do PSD já recuou. Mas na falta de uma maioria estável, o Bloco Central até poderia ser uma boa solução.

O Portugal futuro

15.02.2024

À beira das eleições o futuro prometido pelos principais partidos políticos assemelham-se a versões de um verdadeiro País das Maravilhas. Mas o que Portugal precisa é de bom senso, boas contas e boa gestão para poder aproveitar o potencial que tem.

A perceção decide os votos

08.02.2024

Há crispação social e há uma marca bem visível dos efeitos da inflação e da subida dos juros no ânimo das pessoas. Mas não está tudo mal no país, o PIB resiste e as contas públicas mostram melhorias que já não víamos há muito. É nesta realidade e com estas narrativas que o país vai a votos. Ninguém hoje pode ter a certeza de quem vai ganhar, até porque muita água passará debaixo das pontes até 10 de março, mas a perceção de cada eleitor é que vai determinar o resultado do ato eleitoral.

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