Não é primeiro-ministro, mas manda. E muito. Marcelo usa o cargo de uma forma diferente. Dá a mão ao Governo, elogia, ajuda a desbloquear problemas. Também deixa avisos. Condiciona. Mas fá-lo com a cautela suficiente para não abrir brechas. Cultiva afectos com os portugueses: aparece, dá o ombro. Mostra que é um deles, faz coisas banais: toma banho no mar. Marcelo parece uma espécie de "pop star" com a fama lá no alto. O povo gosta.
Marta Moitinho Oliveira
martaoliveira@negocios.pt
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Raul Vaz
raulvaz@negocios.pt
04 de Setembro de 2017 às 10:00
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