Para as bases do PCP, o seu secretário-geral encarna a última geração do operariado tradicional que deu lastro
a muitas das conquistas sociais da democracia. Para fora, é apresentado como o menino obrigado a envelhecer à força, que cresceu com um pé na responsabilidade, outro na mundanidade, entre a máquina e a taberna, a luta política e o salão de baile, a palavra sensível e a anedota galhofeira. Em 2015 viabilizou um acordo histórico
de governação à esquerda. Pelas suas mãos passa agora o futuro da geringonça e a estabilidade política do país.
Elisabete Miranda
elisabetemiranda@negocios.pt
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Raul Vaz
raulvaz@negocios.pt
28 de Julho de 2016 às 10:00
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