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Poupança das famílias parada nos bancos recua pela primeira vez desde setembro

Os depósitos dos particulares diminuíram em 117,2 milhões de euros em janeiro, face ao mês anterior. Dezembro tinha sido atingido um máximo histórico de 192.670,7 milhões de euros.

Reuters
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Os depósitos das famílias guardados nos bancos totalizavam 192,6 mil milhões de euros no final de janeiro, menos 117 milhões de euros do que em dezembro. É a primeira diminuição mensal desde setembro do ano passado, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, e faz descolar o "stock" do máximo histórico em que se situava.

A diminuição deve-se principalmente a mexidas no dinheiro que estava disponível à ordem, enquanto os depósitos à ordem continuam a crescer. "Esta variação resultou da diminuição de 153 milhões de euros das responsabilidades à vista (constituídas quase na íntegra pelos depósitos à ordem), compensada pelo aumento de 35 milhões de euros dos depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso)", explica o Banco de Portugal.

Relativamente a janeiro de 2024, o "stock" de depósitos de particulares cresceu 6,8% (7,3% em dezembro). "Janeiro é o terceiro mês consecutivo em que se observa uma desaceleração no crescimento destes depósitos", sublinha.

Do lado das empresas, o "stock" de depósitos nos bancos residentes atingiu, no final de janeiro, 68,4 mil milhões de euros, também registando uma diminuição face ao mês anterior. Foram menos 1.023 milhões de euros do que em dezembro de 2024. Relativamente ao mês homólogo, o crescimento foi de 8,7%, a variação anual mais elevada desde janeiro de 2023.

(Notícia atualizada às 11:25)

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