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Fecho dos mercados: Dia de máximos nas bolsas e petróleo regressa aos 70 dólares

Os mercados accionistas continuam em máximos históricos em diversas geografias – Ásia, Europa e EUA – devido ao optimismo dos investidores com a evolução da economia e os resultados das empresas. O petróleo está em alta devido à expectativa de que as reservas de crude dos EUA tenham caído na semana passada.

Reuters

Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,82% para 5.791,88 pontos

Stoxx 600 avançou 0,17% para 402,81 pontos

S&P 500 valoriza 0,18% para 2.838,17 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recuou 3 pontos base para 1,905%

Euro sobe 0,15% para 1,2281 dólares

Petróleo avança 1,19% para 69,85 dólares por barril, em Londres

 

Economia e resultados puxam pelas bolsas

O dia nos mercados arrancou com máximos de sempre nas bolsas asiáticas, que se prolongaram às praças europeias, com o alemão Dax a negociar no valor mais elevado de sempre (subiu 0,71%) e o francês CAC a atingir máximos de 2007. O Stoxx600 fechou a subir 0,17% para 402,81 pontos (um máximo desde Agosto de 2015), numa altura em cresce o optimismo dos investidores com o crescimento sincronizado da economia mundial, que se reflecte nos resultados das empresas. O MSCI All-Country, que agrupa as maiores cotadas mundiais, também atingiu hoje um máximo histórico. 

 

O Netflix dispara mais de 10% e atingiu uma capitalização bolsista acima de 100 mil milhões de dólares (superando o Goldman Sachs) depois de ter anunciado que adicionou mais de 8 milhões de novos clientes no trimestre. Os resultados da Verizon e da Johnson & Johnson também ficaram acima do esperado, contribuindo para a terceira sessão de ganhos no S&P500 e um novo recorde no Nasdaq.   

 

Em Lisboa o PSI-20 ganhou 0,82% para 5.791,88 pontos, com o BCP de novo em destaque, ainda a beneficiar de uma nota de "research" positiva do JPMorgan, que incluiu as acções do banco liderado por Nuno Amado entre as favoritas da banca ibérica. As acções do BCP ganharam 4,38% para 0,3339 euros, um máximo de Junho de 2016, contribuindo para o PSI-20 fixar um novo máximo de Agosto de 2015.

 

Euro de regresso aos ganhos

O euro está a subir frente ao dólar, numa semana em que os investidores aguardam com alguma expectativa a reunião do Banco Central Europeu (BCE). Apesar de não se prever novidades em termos de medidas de política monetária, os investidores esperam que o presidente do BCE dê algumas pistas sobre o futuro, nomeadamente no que respeita ao programa de compra de activos, actualmente nos 30 mil milhões de euros mensais.

 

Juros da periferia lideram quedas

A sessão foi de quedas para os juros da dívida pública, com particular destaque para as obrigações soberanas dos países periféricos, que beneficiam ainda com as subidas de "rating" à Espanha e Grécia. A decisão do Banco do Japão em manter inalterado o pacote de estímulos monetários também contribuiu de forma positiva para o sentimento no mercado de obrigações.

 

A "yield" das obrigações espanholas a 10 anos atingiram um mínimo de sete meses em 1,34%, sendo que o prémio de risco face às bunds atingiu um novo mínimo desde Abril de 2010 nos 79 pontos base.  Na sexta-feira a Fitch elevou o "rating" da Espanha de "BBB+" para "A-".

 

Os juros das obrigações gregas desceram 7 pontos base, para 3,77%. O país também beneficiou de uma subida de "rating" na sexta-feira e viu ontem o Eurogrupo fechar um acordo político para libertar a quarta tranche prevista no programa de assistência.

 

A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos cederam 3 pontos base para 1,905%, tendo o prémio de risco face à dívida alemã estreitado para 134 pontos base.

 

Taxas Euribor sobem a 6 meses

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu hoje para -0,276%, mais 0,1 pontos base do que na segunda-feira, quando desceu para o actual mínimo de sempre, de -0,277%. Nos prazos a 3 e 12 meses as taxas interbancárias ficaram estáveis.

 

Petróleo volta aos 70 dólares

Os preços do petróleo estão a subir mais de 1% e voltaram a negociar acima dos 70 dólares por barril em Londres, mercado de referência para Portugal. A contribuir para a subida dos preços desta matéria-prima está a expectativa de que as reservas de crude dos EUA tenham caído na semana passada. A confirmar-se esta evolução será a 10.ª semana consecutiva de quebras nas reservas, o maior ciclo em pelo menos três décadas, realça a Bloomberg. Entretanto, o petróleo aliviou dos ganhos e segue a subir 1,19% para 69,85 dólares.

 

Cobre cai mais de 2%

Os preços do cobre estão a descer mais de 2%, depois de ter sido revelado que as reservas deste metal precioso atingiram máximos de 10 meses, na Ásia. O aumento das reservas serve para fazer face a um pico de procura da China, habitual na época de comemoração de ano chinês – que ocorre em Fevereiro.

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