O património de gestão discricionária, que agrega os investidores institucionais e clientes da banca privada (“private banking”), aproximou-se dos 52,55 mil milhões de euros, em Novembro, segundo dados revelados esta manhã pela associação do sector. Este montante corresponde a um crescimento mensal de 0,3%.

Apesar do aumento registado no mês passado, o balanço do ano continua negativo. Desde o início de 2008, o valor das carteira sob gestão discricionária diminui 4%, de acordo com o relatório de Novembro da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP), divulgado hoje. Em Dezembro de 2007, o património estava avaliado em 54,74 mil milhões de euros.

O maior crescimento em termos absoluto ocorreu nas carteiras geridas pela gestora da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que é também a maior do mercado nacional, que registou um aumento, em Novembro, de 284,3 milhões de euros. Mais 1,7% que em Outubro. Já o maior crescimento percentual pertenceu ao Crédito Agrícola Gest, cujo património gerido subiu 1,9% e alcançou 14,3 milhões de euros.

Quanto ao perfil dos investidores, são os particulares a deter o maior número de carteiras, representativas de mais de 63% do número global. Porém, o maior volume de activos pertence à categoria de “outros institucionais”, na qual não estão incluídos fundos de pensões nem fundos de investimento.