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Investidores apostam nas «Internet stocks» em detrimento das empresas industriais

Segundo um estudo efectuado pela Merrill Lynch, os investidores europeus estão a apostar nas «Internet stocks», em detrimento das empresas industriais. No entanto, apesar do forte crescimento...

30 de Novembro de 1999 às 17:11
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Segundo um estudo efectuado pela Merrill Lynch, os investidores europeus estão a apostar nas «Internet stocks», em detrimento das empresas industriais. No entanto, apesar do forte crescimento registado nos dois sectores, as empresas industriais apresentam maiores lucros, como são o caso da Saint-Gobain e Bayerische.

Para os mesmos especialistas, as acções das empresas relacionadas com as telecomunicações e novas tecnologias estão sobreavaliadas este trimestre, referindo o exemplo da Nokia e Alcatel, que integram o Dow Jones Stoxx 50. Quanto ao Dow Jones Europe Technology, assinalou um crescimento de 43% durante este período, contra os 19% registados no Wider Stoxx 50.

Este «boom» de crescimento, verifica-se numa altura em que a performance das acções é superior à das obrigações e o euro apresenta uma desvalorização em relação ao dólar. O euro já registou uma desvalorização desde o início do ano de 13% face ao dólar. Este crescimento assistido na Europa pode levar a aumentos das taxas de juro. A yield das obrigações na Alemanha, com uma maturidade de dez, apresentou uma rendibilidade de 5,2% face aos 4,9% registados em Novembro do ano passado.

Contudo, este aumento pode ser mau para o sector das telecomunicações e novas tecnologias, visto que, estes títulos apresentam um PER elevado, o que por sua vez pode encorajar os investidores a trocar as suas «Internet stock» por títulos que ofereçam uma maior segurança no «pay-back». Por outro lado, o aumento da taxa de juro também poderá provocar dificuldades nas empresas de novas tecnologias, isto porque, estas empresas tendem a contrair empréstimos mais elevados para financiar a sua actividade.

No estudo elaborado pela Merrill Lynch, «as empresas industriais, devem beneficiar do “pico” da actividade económica», referindo que a produção industrial cresceu cerca de 4% ao ano e deverá registar um crescimento potencial de 6%, até ao final do primeiro trimestre do ano 2000.

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