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Fundos alemães poderão investir 12 mil milhões nos próximos dois anos

Os fundos imobiliários alemães poderão desembolsar 12 mil milhões de euros nos próximos dois anos, segundo as estimativas reveladas pela CB Richard Ellis, que indicou que a meia centena de fundos abertos aos investidores alemães têm desde já disponíveis cerca de 7,5 mil milhões de euros.

06 de Outubro de 2009 às 11:50
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Os fundos imobiliários alemães poderão desembolsar 12 mil milhões de euros nos próximos dois anos, segundo as estimativas reveladas pela CB Richard Ellis, que indicou que a meia centena de fundos abertos aos investidores alemães têm desde já disponíveis cerca de 7,5 mil milhões de euros.

Um relatório divulgado pela CB Richard Ellis e citado pela Bloomberg refere que além desta disponibilidade imediata de capital para investir, os fundos poderão vir a contar com mais 4,5 mil milhões de euros a partir de dívida e de maior liquidez nos mercados. Os aforradores alemães injectaram nos fundos 3 mil milhões de euros só nos primeiros oito meses deste ano, atraídos por retornos anuais entre os 5% e os 6%.

Se do lado alemão parece haver mais capital para investir, na Ásia há já quem procure essa disponibilidade de capital. Ontem a CapitaLand, maior promotor imobiliário do sudeste asiático, revelou um plano para dispersar em bolsa a sua unidade de retalho, que passará a designar-se CapitaMalls Ásia. Este ‘spin-off’ terá participações e um papel de gestão em activos imobiliários de 14,4 mil milhões de dólares (9,8 mil milhões de euros).

Em Espanha, a Realia revelou na semana passada ter conseguido refinanciar 921 milhões de euros da sua dívida, com um financiamento adicional de 80 milhões, fixando como novo prazo de pagamento o final de 2012. Além desta operação, a Realia viu os seus dois principais accionistas, a FCC e a Caja Madrid, concederem um financiamento adicional de 100 milhões de euros.

Entretanto, as transacções avançam a bom ritmo. O banco HSBC acordou esta segunda-feira vender a sua sede em Nova Iorque, por 330 milhões de dólares (225 milhões de euros), num negócio de ‘sale & leaseback’ que teve como comprador uma sociedade do empresário israelita Nochi Dankner. O imóvel continuará a ser ocupado pelo HSBC.

Já a britânica Tesco confirmou ao mercado que tenciona vender algum do seu património imobiliário. A retalhista inglesa prepara a venda de 15 lojas e dois centros de distribuição (que continuará a ocupar). Os imóveis, com 251 mil metros quadrados, passarão a ser propriedade de um fundo que não foi identificado. Em Bruxelas, o edifício construído para a Mobistar pela Banimmo foi vendido à alemã Signa Property Funds por 70 milhões de euros, segundo o jornal “De Tijd”.

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