Notícia
Resultados líquidos da Brisa deverão crescer 21,5%
Segundo um estudo efectuado pela Título, a Brisa deverá apresentar, no final deste ano, um resultado líquido de 170 milhões de euros (34,089 milhões de contos), que corresponde a um aumento de 21,5%, em relação ao ano passado.
Em relação aos resultados trimestrais, a Brisa apresentou um crescimento de 20,3%, face a igual período do ano anterior, no entanto, «foi um valor de acordo em linha com estimativas», explicam os mesmos analistas. Contudo, se considerasse a manutenção da concessão da A7 e da A8, os resultados teriam crescido cerca de 30%. Nos primeiros nove meses do ano, apesar da transferência da concessão destes dois troços, o volume de negócios cresceu 12%, face aos primeiro nove meses do ano anterior.
Quanto às receitas das portagens, ascenderam a 249,4 milhões de euros (50 milhões de contos), mais 11,5% do que o anterior período. Este valor aumenta se tiver em conta factores como a transferência da A8 e A7, que ocorreram em Dezembro de 1998 e Julho de 1999, respectivamente.
O impacto da Expo98 foi outro aspecto a considerar, pois apesar do seu efeito não estar quantificado, a Expo98 traduziu-se num importante acréscimo de tráfego durante o terceiro trimestre de 1998. Já no mesmo período de 1999, embora não tenha beneficiado deste evento, as receitas cresceram 3,5%.
Com a abertura em Setembro do último lanço da A6 (34 Km – entre Estremoz e Elvas), embora ainda sem impacto nas contas da concessionária, a Brisa passou a deter uma rede de exploração de 808 Kms.
As acções da Brisa cotavam às 16h00, nos 7,43 euros (1.489 escudos), que corresponde a uma desvalorização de 0,27%.