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EDP Renováveis cai mais de 8% e pressiona PSI

A chuva de resultados de quarta-feira resultou numa maré vermelha na bolsa nacional, com o grupo EDP mais penalizado. Dos cinco pesos-pesados, apenas o BCP registava ganhos ligeiros.

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A bolsa de Lisboa arrancou a negociação desta quinta-feira a perder, com o PSI, o índice de referência nacional, a desvalorizar 1,02% para 6.917,33 pontos, depois de várias cotadas terem ontem apresentado contas relativas a 2024: EDP, EDP Renováveis, Nos, BCP e Mota-Engil.

Das 15 principais cotadas, apenas três registavam ganhos, com 12 a desvalorizarem.

A liderar as perdas estava a EDP Renováveis, que caía 8,47% para 8,645 euros, depois de, na quarta-feira, ter dado conta de prejuízos de 556 milhões de euros em 2024 - em parte justificados por Donald Trump e a sua política em relação às renováveis, que levaram a EDPR a registar imparidades no eólico offshore nos EUA.

A EDP também registava quedas acentuadas de 2,66% para 3,099 euros, tendo reportado um recuo dos lucros em 2024 de 16% para 801 milhões de euros. Apesar da quebra nos lucros, a EDP indicou que vai propor aos acionistas distribuir um dividendo bruto de 0,2 euros por ação, uma subida de 3% face aos 0,195 euros pagos no ano passado.

A fechar o pódio das maiores perdas estava ainda a Mota-Engil, com uma queda de 2,10% para 2,988 euros, apesar de ter registado lucros de 123 milhões de euros em 2024, o que representa um aumento anual de 8% e de ter proposto subir o dividendo em 17% para 0,1497 euros.

A Galp também desvalorizava nos primeiros minutos de negociação, recuando 0,96% para 15,91 euros, contrariando a negociação positiva do petróleo a esta hora. A Jerónimo Martins cedia 0,68% para 20,30 euros.

O setor do papel estava também todo no vermelho: a Navigator perdia 0,72%, a Altri deslizava 0,25% e a Semapa descia 0,13%.

Ainda em queda estavam a Ibersol (-0,71%), a REN (-0,59%), os CTT (-0,57%) e a Sonae (-0,31%).

Do lado dos ganhos, a tabela era liderada pela Nos que, na abertura, pulava 5,88% para 4,14 euros, animada pela divulgação de uma subida de 50,6% nos lucros em 2024, para 273,1 milhões, resultados que classificou como os "melhores de sempre da empresa". A administração da operadora de telecomunicações vai propor aos acionistas um dividendo por ação de 0,40 euros.

Por seu lado, a Corticeira Amorim ganhava 0,12%.

O único peso-pesado a valorizar esta manhã era o BCP, que avançava uns ligeiros 0,03% para 0,5854 euros, tendo na quarta-feira dado conta de um lucro recorde de 906,4 milhões de euros em 2024.

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