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ANA vai dar incentivos às primeiras companhias a ir para o Montijo

A ANA está já a negociar com companhias aéreas planos de incentivos para as primeiras que escolham o Montijo. Também as que mudem parte das operações de Lisboa para a futura infra-estrutura terão vantagens.

Cátia Barbosa/Negócios
Maria João Babo mbabo@negocios.pt 26 de Setembro de 2018 às 12:08

O presidente executivo da ANA – Aeroportos de Portugal disse esta quarta-feira no Parlamento que a concessionária está a ter conversas com companhias aéreas para serem as primeiras a começarem a operar no Montijo, e às quais serão dados incentivos.

 

"Estamos a desenhar planos de incentivos para quem vá lá primeiro, essa terá vantagens ao nível de taxas", o mesmo acontecendo "para companhias que mudem parte das suas operações do aeroporto Humberto Delgado para o Montijo, afirmou Thierry Ligonnière na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas. 

 

Questionado sobre declarações de companhias aéreas afirmando não terem interesse em voar para o futuro aeroporto,  o responsável frisou que "a opinião das companhias hoje não toma em conta incentivos potenciais".

 

"Estamos convencidos que haverá companhias a operar no Montijo",  afirmou Thierry Ligonnière, salientando que "as companhias podem ver a atractividade do Montijo através da capacidade de slots".

 

O responsável garantiu que o futuro aeroporto completar da região de Lisboa "não é um aeroporto low cost", mas sim "ponto a ponto, de boa qualidade".

 

Daí que aponte que "vai dar vantagem operacional imediata para companhias que operam com tipologia ponto a ponto, que tem constrangimentos de custos de produção".  "A ideia é podermos disponibilizar tempos de rotação curtos", afirmou ainda, reforçando que "para a Ryanair, Easyjet ou Transavia o modelo está baseado na capacidade de os aviões estarem a voar mais tempo", sendo que o Humberto Delgado obriga o avião a estar muito tempo no chão.

 

Relativamente ao aeroporto de Beja, Thierry Ligonnière considerou que terá um papel importante para o aeroporto de Lisboa porque assegura estacionamento de aeronaves de longo prazo, como é o caso dos charters, o que não pode acontecer em Lisboa.

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