A primeira edição diária do Negócios saiu para a rua a 8 de Maio de 2003. Tal como agora, Portugal atravessava uma crise. "Recuperação só em 2005", previa Vítor Constâncio, então governador do Banco de Portugal, na manchete do primeiro diário a chegar aos escaparates. A que atravessamos agora é ainda mais severa, as suas consequências ainda difíceis de prever.

São tempos em que a informação económica ganha ainda mais relevo. É preciso conhecer os dados sobre a atividade e saber interpretá-los para tomar as decisões certas. Perceber as tendências, num mundo que a pandemia lançou numa transformação ainda mais acelerada. Conhecer soluções para enfrentar a crise. Acompanhar o debate sobre o rumo que o país deve tomar.

Hoje, como todos os dias, reafirmamos a nossa identidade, expressa no nosso estatuto editorial. Somos um jornal independente dos poderes político, económico ou religioso, que tem como princípio geral a defesa da liberdade. Um jornal que "existe para servir os leitores e para lhes ser útil na tomada de decisões profissionais e pessoais e é exclusivamente com eles que estabelece esse compromisso".

Leitores, é por vocês que aqui estamos, é por vossa causa que aqui estamos. São vocês que fazem do Negócios o líder do seu segmento. Em março batemos um novo recorde de audiências, com 2,4 milhões de leitores online e mais de 10 milhões de visitas (dados da Marktest), e crescemos 38% nas subscrições digitais.

São números que nos orgulham, porque mostram a confiança na informação do Negócios num momento tão delicado que todos vivemos. É essa confiança que nos faz acreditar que os media serão capazes de superar mais este momento difícil da sua história.

Muito obrigado, caro leitor, em nome de toda a equipa do Negócios!