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Oman Oil reduz posição na REN após aumento de capital (Cor.)

O investidor do Médio Oriente viu a sua posição na empresa liderada por Rodrigo Costa reduzida de 15% para 12%, mantendo os mesmos 80,1 milhões de acções.

A REN  comprometeu-se com uma política de pagar um dividendo ilíquido de 0,171 euros por acção. Esse montante equivale a uma taxa de retorno de 6,34%, tendo em conta a cotação de fecho de sexta-feira, 28 de Abril, das acções da empresa liderada por Rodrigo Costa.
14 de Dezembro de 2017 às 18:34
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A participação qualificada indirecta da Oman Oil na REN passou de 15% para 12%. A alteração foi comunicada esta quinta-feira, 14 de Dezembro, pela empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A redução da participação resulta do facto de a Oman Oil não ter acompanhado o aumento de capital da REN, mantendo as mesmas 80,1 milhões de acções, quando o número total de títulos aumentou em virtude daquele reforço, passando de 534 milhões para 667.191.262 de acções, resultando numa redução do peso relativo da petrolífera do Omã.

Segundo o comunicado, a participação é imputável à sociedade Mazoon B.V., como titular directa, à sociedade Oman Oil Holding Europe, B.V., à Oman Oil e finalmente ao Sultanato de Omã.

A Oman Oil tinha sido um dos grandes accionistas da REN (o segundo maior) a não ter dado garantias de participar na operação de reforço do capital em 250 milhões de euros, destinados a financiar metade do valor gasto na compra da Portgás.

Já a participação de três doutros grandes accionistas da empresa - State Grid, Red Eléctrica e Fidelidade, com posições conjuntas de 35% - no aumento de capital tinha sido confirmada no arranque da operação de reforço do capital.

A REN anunciou há uma semana a conclusão do aumento de capital, com a a procura a ficar em 165,6% - ou seja 65,6% acima da oferta. As 133.191.262 acções emitidas ao abrigo da operação foram totalmente subscritas, a um preço unitário de 1,877 euros (ágio de 0,877 euros a acrescer ao valor nominal de um euro por cada acção nova).

Cerca de 95,1% do total das novas acções (126.731.246) foram subscritas através do exercício de direitos de subscrição. As restantes novas acções (6.460.016, correspondentes a 4,9%) ficaram disponíveis para rateio, tendo a procura sobre estes papéis sido 14,5 vezes superior à quantidade disponível.

Os accionistas receberam 530 milhões de direitos no âmbito do aumento de capital, que permitiam subscrever os cerca de 133,2 milhões das novas acções em causa neste reforço. Tendo em conta os números revelados há uma semana pela REN, os detentores de cerca de 26 milhões de direitos acabaram por não os exercer, perdendo o seu valor.

A Oman Oil está no capital da REN desde Maio de 2012, mês em que ficou concluída a privatização da companhia. Através da Mazoon, passou a ser dona de 15% do capital social e respectivos direitos de voto, ao comprar, fora do mercado regulamentado, 80,1 milhões de títulos. Também na altura a chinesa State Grid entrou no capital, como principal accionista, detendo 25%.

(Notícia actualizada às 18:55 com mais informação)
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