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Lucros da REN aumentam 29% no primeiro semestre

O resultado líquido da distribuidora de energia cresceu 17 milhões de euros para 75,3 milhões nos primeiros seis meses do ano, superando as estimativas dos analistas.

O Haitong avalia as acções da REN em 3,20 euros, o que implica um potencial de valorização 20%. A recomendação é de comprar.

A empresa que gere a rede energética em Portugal continua a transaccionar em bolsa a desconto face às suas congéneres, refere o Haitong, que destaca a avaliação “atractiva” da REN, que paga um “dividendo seguro”.

O banco de investimento assinala que o desconto da REN face às congéneres alargou-se em 2014 e permanece perto de máximos históricos ao nível do rácio EV/EBITDA. O Haitong  destaca que está prestes a chegar à maturidade uma obrigação com custos elevados, pelo que a descida dos custos financeiros deverá contribuir para um crescimento acima de 10% nos lucros em 2017. “Actualmente, o maior risco que vemos na REN é o alargamento da taxa extraordinária sobre os activos energéticos”, refere o “research”.
Miguel Baltazar
31 de Julho de 2015 às 16:57
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Os lucros da REN subiram 29,2% no primeiro semestre face a período homólogo. O resultado líquido cresceu assim 17 milhões de euros para 75,3 milhões na primeira metade do ano.

Este valor superou as estimativas dos analistas do CaixaBI que previam lucros de 64,1 milhões de euros.

Segundo comunicado da distribuidora de energia divulgado esta sexta-feira, 31 de Julho, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) subiu 0,8% para os 254,milhões de euros, beneficiando da venda da participação na Enagás que gerou 20,1 milhões no primeiro trimestre.

A contribuir para a subida dos lucros na primeira metade do ano também esteve uma "recuperação extraordinária de impostos no valor de 9,9 milhões de euros. Foi também durante este período que a companhia recebeu os dividendos tanto da hidroeléctrica de Cahora Bassa, como da rede eléctrica de Espanha.

No entanto, a companhia aponta que os resultados continuam a ser penalizados pela "contribuição extraordinária do sector energético (CESE), assim como pelas alterações introduzidas pelo novo quadro regulatório da electricidade". Em relação à CESE, a REN pagou 12,7 milhões de euros ao Estado no primeiro semestre.

Ao mesmo tempo, destaca que as contas também foram afectadas pelo "impacto da evolução das taxas de juro soberanas no mecanismo que estabelece a taxa de remuneração dos activos".

Já o investimento (Capex) atingiu os 98,7 milhões de euros na primeira metade do ano, mais de 170% face a período homólogo, fruto fundamentalmente da compra dos activos de armazenagem anteriormente pertencentes à Galp Energia.

Destaque para a dívida líquida da companhia liderada por Rodrigo Costa que cresceu 1,7%, mais 41,5 milhões de euros para 2.494 milhões, na "sequência do pagamento dos dividendos e da compra dos activos de armazenagem subterrânea de gás natural".

(Notícia actualizada às 17:13)

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