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Jazztel prevê prejuízos de 90 milhões de euros para este ano

A operadora de telecomunicações espanhola, Jazztel, prevê um prejuízo de 90,15 milhões de euros (18 milhões de contos) para o final deste ano, alcançando uma facturação de 21 milhões de euros...

10 de Dezembro de 1999 às 17:10
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A operadora de telecomunicações espanhola, Jazztel, prevê um prejuízo de 90,15 milhões de euros (18 milhões de contos) para o final deste ano, alcançando uma facturação de 21 milhões de euros (4,217 milhões de contos), o que «duplica a previsão inicial do volume de negócios de 13,2 milhões de euros (2,65 milhões de contos), explicou Martin Varsavsky, presidente da operadora.

O presidente da operadora espanhola ainda assegurou que «a Jazztel terá lucros dentro de três anos, atingindo em 2002, um resultado líquido positivo de 49,9 milhões de euros (10 milhões de contos)». Entretanto, está previsto um prejuízo acumulado de 224,78 milhões de euros (45,064 milhões de contos) entre 1999 e 2001.

Devido a estes resultados negativos, a Jazztel ficou impedida de ser admitida a cotação na Bolsa espanhola, podendo apenas transaccionar na Bolsa de novas tecnologias americana, a Nasdaq, e na Easdaq. Contudo, o presidente da Jazztel já fez saber que considerou um êxito a entrada da Jazztel na Bolsa americana. Recorde-se que os títulos da companhia triplicaram o seu valor tanto na Nasdaq, como na Easdaq, a Bolsa de novas tecnologias europeia. O título saiu com um preço de 17 euros (3.408 escudos) e atingiu durante a sessão de ontem, no Nasdaq, os 58,9 euros (11.808 escudos), que corresponde a uma valorização de 246,7%. No entanto, o papel da «Internet stock» já registou, hoje, uma desvalorização de 12,9%.

Com este preço, a Jazztel atinge uma capitalização bolsista de 3,005 mil milhões de euros (602,46 milhões de contos), o que permite à operadora situar-se entre as 15 maiores empresas espanholas em termos de capitalização.

Com a entrada em Bolsa, o conselho de administração passará a deter cerca de 40,6% do capital operadora, enquanto que 36,4% ficarão para os fundos de alto risco. Os sócios particulares possuirão 3,6% e os novos accionistas com a oferta pública de venda (OPV) ficarão com 19,4%. Por fim, o presidente da Jazztel, referiu que «a direcção da Jazztel assumiu o compromisso de não vender as acções num prazo de 18 meses e de permanecer na empresa durante três anos».

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