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Centeno e Macedo chamados ao Parlamento para justificarem decisões na CGD

Os deputados querem compreender opções da gestão, como a denúncia do acordo de empresa. Os requerimentos do PCP e BE foram aprovados.

Miguel Baltazar
Margarida Peixoto margaridapeixoto@negocios.pt 26 de Setembro de 2018 às 12:43

Os deputados da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças decidiram chamar ao Parlamento o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, para exigirem justificações sobre as opções de gestão que têm sido tomadas no banco público, nomeadamente sobre a denúncia do acordo de empresa. A decisão foi tomada esta quarta-feira, 26 de Setembro, por unanimidade. 

 

Tal como avançou o Negócios no final de Julho, a CGD denunciou o acordo de empresa com o objectivo de acabar, por exemplo, com as progressões obrigatórias ou com as anuidades, uma componente da remuneração dos trabalhadores. 

 

Na sequência desta decisão, mas não só, o PCP apresentou um requerimento para chamar o ministro das Finanças para prestar esclarecimentos sobre as opções de gestão da CGD. 

 

Esta quarta-feira, oralmente, a deputada Mariana Mortágua, do BE, acrescentou um requerimento dos bloquistas para ouvir o presidente executivo da Caixa, em momento posterior ao da audição do ministro. 

 

Apesar dos diferentes pontos de vista defendidos pelos deputados dos vários grupos parlamentares sobre as decisões de gestão que têm sido tomadas pela Caixa, todos concordaram sobre a importância de ouvir Centeno e Macedo, tendo aprovado os dois requerimentos por unanimidade. 

 

Enquanto a esquerda sublinhou a importância de escrutinar o interesse público das decisões do banco, bem como o modo como estão a ser tratados os trabalhadores, a direita frisou que esse resultado já podia ser antecipado pelo acordo fechado entre o Governo socialista e a direcção-geral da Concorrência de Bruxelas, logo em 2016, com o objectivo de validar a recapitalização. 

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