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ACAP reclama neutralidade fiscal com novo cálculo das emissões

A ACAP - Associação Automóvel de Portugal reclama medidas que assegurem que a adopção de uma nova forma de cálculo das emissões de CO2 não resulte num aumento dos impostos e em consequência prejudique os consumidores.

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O secretário-geral da ACAP - Associação Automóvel de Portugal reclama nesta fase neutralidade fiscal com a nova forma de cálculo das emissões poluentes, mas defende que o Governo devia reestruturar totalmente as tabelas do Imposto sober Veículos (ISV).

Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Helder Pedro adianta que em Portugal se nada for feito relativamente àquele imposto haverá um aumento da tributação automóvel, o que levará a subida de preços e vai prejudicar os consumidores.

Segundo revela, "do Ministério das Finanças houve sempre uma grande abertura para enquadrar um cenário de neutralidade fiscal. Sempre nos foi dito não haver qualquer intenção de haver um aproveitamento para aumento de receitas ou uma tributação superior à pesada tributação que já existe".

A ACAP acredita que será isso que acontecerá, mas salienta que em termos oficiais não há nada sobre os valores, sendo que o Governo estará a aguarar informação oficial da Comissão Europeia assim como a posição que irão assumir os países que estão na mesma posição que Portugal.

Segundo revela, um estido da associação congénere finlandesa da ACAP tem um estudo com cerca de 300 modelos incluídos, onde se demonstra que numa primeira fase, em Setembro, haveria um  aumento de 10%, mas em Janeiro aponta para aumentos nas emissões de 28% a 30%, sendo que o aumento no imposto poderá chegar a ser de 100% ou 150%.

A ACAP reclama assim medidas transitórias nesta fase, sendo que em seguida entende que "o Governo deveria encarar uma alteração de fundo da estrutura do imposto".

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