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ACAP apela ao Governo contra regras do Banco de Portugal

A ACAP - Associação Automóvel de Portugal está contra as exigências de registo dos stands como intermediários de crédito e acusa o Banco de Portugal de não ser sensível à situação do sector. Como salienta o secretário-geral, os custos de contexto para concessionários e comerciantes vão ser agravados.

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O secretário-geral da ACAP lamenta que o Banco de Portugal não esteja a ser sensível à situação do sector automóvel no âmbito das exigências de registo dos concessionários e comerciantes como intermediários de crédito.

Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Helder Pedro fala em discriminação e avisa que as novas regras vão aumentar os custos de contexto às empresas do sector. A associação vai agora apelar ao Ministério da Economia devido ao acréscimo de custos que a medida vai implicar.

O responsável admite que o Banco de Portugal chegou a dar uma expectativa à ACAP de que iria analisar a situação, mas a associação acabou por receber "uma resposta muito seca a dizer que nada foi aceite".

Helder Pedro critica ainda as novas regras da ASAE no âmbito do combate ao branqueamento de capitais, que estipulam que para qualquer venda acima de 15 mil euros - valor que atinge um carro novo - tem de fazer um formulário. "Qual é a eficácia prática de 300 mil formulários por ano e se considerarmos os usados talvez 400 mil formulários a chegarem à ASAE? O que é que isso combate o branqueamento de capitais?", questiona o responsável.

Para Helder Pedro, não há uma visão concertada para prejudicar o sector, mas sim uma "infeliz coincidência".

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