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Apoio aos pais abrangeu 194 mil trabalhadores desde março

Têm vindo a ser cada vez menos os pais que recorrem ao apoio da segurança Social para ficarem em casa com os filhos. Segundo o Público, em maio já só foram 95 mil. O ano escolar termina hoje e há ainda muitas incertezas sobre como recomeçará o próximo.

Bruno Colaço/Correio da Manhã
26 de Junho de 2020 às 09:28
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Desde o início da pandemia, em março, o número de pais que beneficiou do subsídio para poder ficar em casa e dar apoio aos filhos foi de 193,6 mil, escreve o Público na sua edição desta sexta-feira. Este número tem vindo progressivamente a diminuir e, em maio, apenas 95 mil pessoas recorreram a ele. Em março chegaram a ser 172,3 mil.

 

Este apoio foi criado para os pais com filhos menores de 12 anos sem aulas presenciais e que por essa razão não pudessem trabalhar, nem sequer em regime de teletrabalho. A possibilidade de a ele recorrer termina agora em junho, com o final do ano letivo, agendado para esta sexta-feira.

 

A partir de setembro, com o regresso às aulas, está tudo em aberto e envolto em incerteza, apesar de o Ministério da Educação ter vindo a deixar algumas pistas. As aulas deverão retomar entre 14 e 17 de setembro, com um período inicial para recuperar matérias em atraso, e o ministro admitiu a possibilidade de contratar professores para ser possível reagrupar turmas, em função da evolução da pandemia.

 

A TSF assinalou o último dia de aulas pedindo a três associações ligadas ao setor da educação - Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) e Associação Nacional de Professores (ANP) - que fizessem uma avaliação da forma como correu a escola em casa e o resultado foi uma "nota positiva" a este ano "atípico".

 

A questão tecnológica, mais exatamente o facto de haver alunos sem equipamento informático adequado para acompanhar as aulas à distância foi um dos principais problemas levantados pelos especialistas ouvidos pela TSF. Todos admitem que o ensino à distância poderá ter de se manter em setembro, dependendo da evolução da pandemia. Essa será, também, a perceção do Governo, que já anunciou reforços do investimento em informática, por forma a assegurar o acesso a estes meios de ensino por parte de alunos que tenham dificuldades a esse nível. 

 

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