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Custo do trabalho cresce no privado mas diminui na administração pública
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, o custo do trabalho em Portugal aumentou, mas apoiado no sector privado. Entre as actividades públicas, regista-se uma descida destes custos.
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O custo do trabalho em Portugal cresceu 1,4% no segundo trimestre, depois de uma desaceleração quase simétrica nos primeiros três meses do ano, assinala o Instituto Nacional de Estatística numa nota divulgada esta terça-feira. Contudo, no conjunto de actividades que pertencem na maioria ao sector público, o índice de custo do trabalho desceu.
"As duas principais componentes dos custos do trabalho – custos salariais e outros custos (ambos por hora efectivamente trabalhada) – aumentaram 1,2% e 2,1%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior", sustenta o gabinete de estatísticas nacional na mesma nota.
A explicar as variações deste indicador está o "acréscimo de 0,2% no custo médio por trabalhador" e o "decréscimo de 1,1% no número de horas efectivamente trabalhadas por trabalhador". Estas tendências foram comuns a todas as actividades, com uma excepção: o custo médio por trabalhador não aumentou na Administração Pública tendo, pelo contrário, diminuído.
O INE divide as actividades em dois subgrupos: o primeiro, no qual o sector privado prevalece, nota um aumento de 3,2% dos custos laborais em termos homólogos. No sentido contrário rumam as restantes actividades, maioritariamente da esfera do sector público, nas quais o ICT diminuiu 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado.