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AIP aplaude escolhas de Durão para as pastas de Economia e Finanças

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) acolheu com agrado as escolhas de Durão Barroso para as pastas das Finanças e Economia, ao elogiar as características técnicas e políticas de Manuela Ferreira Leite e de Carlos Tavares, respectivamente.

03 de Abril de 2002 às 15:59
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A Associação Industrial Portuguesa (AIP) acolheu com agrado as escolhas do novo primeiro ministro Durão Barroso para as pastas das Finanças e Economia, elogiando as características técnicas e políticas de Manuela Ferreira Leite e de Carlos Tavares, respectivamente.

O novo primeiro ministro confirmou ontem a composição do Governo de coligação entre o PSD e CDS/PP, tendo Durão Barroso nomeado a ex-secretária de Estado do Orçamento entre 1990-91 para liderar o Ministério das Finanças e ser ministra de Estado, ocupando o segundo lugar na hierarquia do Governo, à frente de Paulo Portas, líder do CDS/PP.

É «muito difícil encontrar alguém com melhores provas dadas para a função do que a dra. Manuela Ferreira Leite», afirma em comunicado Rocha de Matos, presidente da AIP, acrescentando que «a sua inteligência e a sua prática política revelam também o respeito pelo diálogo democrático, o qual só poderá ser enriquecido com a sua firmeza de convicções a que já nos habituou».

Aquela responsável também foi secretária de Estado Adjunta do Orçamento entre 1991-93, tendo assumido a pasta da Educação entre 1993-95, sempre sob a liderança de Cavaco Silva.

Rocha de Matos assinala «muito favoravelmente» a escolha de Carlos Tavares para o Ministério da Economia, segundo a mesma fonte.

Este responsável é administrador e vice-presidente da comissão executiva do Banco Santander de Negócios Portugal e foi secretário de Estado do Tesouro entre 1989-91, tendo sido colega de Ferreira Leite nas Finaças entre 1990-91, altura em que a responsável era secretária de Estado do Orçamento.

«Trata-se de uma personalidade com sólida preparação académica e vasta experiência empresarial em cargos muito diversificados», afirma Rocha de Matos, acrescentando que «estamos certos de que o profundo conhecimento da realidade empresarial portuguesa que o dr. Carlos Tavares possui será acompanhado de uma grande capacidade de diálogo (...) com as estruturas asscociativas que representam as empresas».

Carlos Tavares foi também vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos e presidente do Banco Nacional Ultramarino.

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